Atividades como o Pilates e o Treinamento Funcional estão realmente na moda. Cada vez há mais pessoas procurando por essas atividades, e o motivo é simples: são duas práticas de potenciais resultados de acordo com determinados objetivos.
O Pilates e o Treinamento Funcional não vão fazer com que você fique “bombado” (ganho de massa muscular) ou que fique resistente a sair correndo horas por aí (melhorar efetivamente sua aptidão cardiorrespiratória). Por isso, deve-se aliar ao Pilates ou Treinamento Funcional outros tipos de exercícios físicos voltados para atender tais objetivos.
Por outro lado se você sofre de dores na coluna e no corpo em geral, tem uma má postura decorrente de maus hábitos ou mesmo por uma questão estrutural, se precisa melhorar seus níveis de alongamento e flexibilidade, procura definição e tonificação muscular, força, coordenação, equilibrio, consciência corporal, e respiração correta e eficiente, o método Pilates é o adequado para esse objetivo.
O Pilates e o Treinamento Funcional têm princípios bastante parecidos. Ambos procuram utilizar-se de exercícios que tem por objetivo principal o fortalecimento do centro de força de nosso corpo, que estabiliza nosso tronco e de onde deveria sair toda nossa força para todos os nossos movimentos, localizado na região do abdômen, musculatura dorsal baixa e da região do quadril. Um centro de força ‘realmente forte’ possibilita o desenvolvimento eficaz de todos os benefícios que o método proporciona.
Bem, mas o que seria o treinamento funcional?
O treinamento funcional é uma modalidade de treinamento que através principalmente da especificidade busca o equilíbrio, a prevenção de lesões e a otimização da performance.
Muitas vezes, por questões estéticas ou mesmo falta de informação, as pessoas fortalecem apenas a musculatura mais superficial, sem se preocupar com a musculatura estabilizadora. Assim, os músculos fortes ficam cada vez mais fortes e conseqüentemente os músculos mais fracos (e não menos importantes) ficam cada vez mais fracos. E isso gera um desequilíbrio progressivo, com redução da eficiência dos movimentos, o que se torna fonte de lesões comuns.
Os exercícios realizados nos aparelhos convencionais de musculação reduzem a exigência da coordenação e do equilíbrio que o exercício livre exige, pois estes aparelhos já servem como estabilizadores das articulações. Os esportes de resistência exigem mais um tipo de contração muscular diferente das mais exigidas em esportes de explosão e curta duração. Os exercícios feitos com contrações isométricas (nos quais você realiza sustentado a postura por determinado tempo, ao invés de fazer contrações isotônicas consecutivas) são os mais indicados para ganho de resistência e estabilidade. E é esse tipo de exercício que é enfatizado nos exercícios funcionais.
Os exercícios funcionais são direcionados ao fortalecimento da musculatura necessária às atividades cotidianas e aos gestos técnicos das diferentes modalidades esportivas, reproduzindo tais gestos e atividades com exercícios específicos. Estes permitem ao sistema muscular ativar e recrutar as fibras musculares adequadamente, o que aumenta a capacidade funcional do indivíduo nesta determinada tarefa. Assim, quanto mais parecido o exercício com a atividade ou o gesto que este está tentando reproduzir, melhor será seu desempenho e seus ganhos.
Existem vários recursos que podem ser utilizados para melhorar a capacidade funcional do indivíduo, como a bola, pesos livres, cabos, elásticos, superfícies instáveis, apoio unilateral, prancha de equilíbrio, entre outros.
Um exemplo prático: simulação da pedalada, na qual a musculatura estabilizadora do abdome e costas são constantemente exigidas, utilizando a bola.
O Treinamento Funcional pretende: dar a todos os usuários, atletas ou não, a condição de atingir seus objetivos.
Quando se fala em treinamento, alguns princípios devem ser considerados para que sua aplicação traga os benefícios desejados. Dentre esses princípios estão:
- Princípio da individualidade;
- Princípio da sobrecarga progressiva;
- Princípio da periodização;
- Princípio do fácil/difícil
- Princípio da especificidade.
As principais vantagens do treinamento funcional para o atleta são:
Otimização da performance atlética
Melhora do equilíbrio muscular
Melhora da coordenação motora
Aumento do recrutamento das fibras de resistência
Desenvolvimento da consciência e controle corporal
Melhora da postura
Diminuição da incidência de lesão
Aumento da eficiência dos movimentos.
Melhora do equilíbrio muscular
Melhora da coordenação motora
Aumento do recrutamento das fibras de resistência
Desenvolvimento da consciência e controle corporal
Melhora da postura
Diminuição da incidência de lesão
Aumento da eficiência dos movimentos.
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